Área de Concentração: Direito e Justiça Social

O Curso promoverá estudos críticos e interdisciplinares sobre as relações entre Direito e Justiça Social, enfrentando questões que relevam da igualdade de direitos, da solidariedade e da sustentabilidade, aprofundando o debate científico que articula as alternativas para o desenvolvimento sustentável e a igualdade de oportunidades nas sociedades multiculturais e no mundo globalizado. Para o profissional do Direito destaca-se o grande desafio da cidadania em face da complexidade da vida em sociedade. O direito deve estar comprometido com a promoção da cidadania o que implica em superar, juridicamente, a falsa dicotomia entre direitos de liberdade de um lado; e direitos de igualdade de outro. O pluralismo jurídico nos permite refletir sobre as possibilidades de incorporação jurisprudencial de soluções de conflitos sociais fundamentadas em valores humanitários, comprometidas com a ética pública e a justiça social.

Linhas de Pesquisa:

A realização constitucional da solidariedade

A experiência brasileira de transição democrática se notabilizou pela adoção de uma nova Constituição que contou com uma efetiva participação popular no processo constituinte. Nessa perspectiva, a noção de cidadania assume desde então o compromisso com a efetividade dos direitos constitucionalmente reconhecidos e juridicamente protegidos. A particularidade da Constituição brasileira seria justamente a sua abertura para um projeto político-constitucional de correção das desigualdades sociais e econômicas. A correta aplicação do direito desafia as possibilidades de consolidação da democracia brasileira. Cotidianamente, as normas jurídicas são questionadas não somente quanto a sua existência, mas, sobretudo, quanto a sua real possibilidade de transformação social. O profissional do direito no contexto brasileiro deve incorporar ao seu conhecimento da norma jurídica um valor ético e político capaz de atender às expectativas da sociedade na promoção da justiça social.

As políticas públicas de sustentabilidade

Na democracia constitucional poder público assume o compromisso de promover políticas publicas capazes de transformar a realidade da desigualdade social e econômica persistente. A presença da administração publica nas relações sociais deixa de ser uma opção política governamental, tornando-se uma exigência constitucional de promoção dos direitos de cidadania. Doravante a exigência de promoção da cidadania não se limitará aos direitos civis e políticos mais implicará na obrigação de promoção dos direitos sociais, econômicos e culturais. A realidade multicultural da sociedade brasileira exige que o direito enfrente questões complexas que envolvem desde a promoção da igualdade de oportunidades até a constatação ou reconhecimento de universos jurídicos distintos, tais como os das sociedades indígenas e quilombolas. A relação do homem com a natureza exige a adoção de políticas publicas de estimulo à sustentabilidade do desenvolvimento.

Doutorado em Direito Ambiental pela Université d'Orléans - 2009
 
Doutorado em Direito Público pela Université de Toulouse 1 - 1994
 
Carlos Andre Birnfeld
Doutorado em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC - 2003
 
Daniel Lena Marchiori Neto
Doutorado em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC – 2012
 
Éder Dion de Paula Costa
Doutorado em Direito pela Universidade Federal do Paraná, UFPR - 2004
 
Doutorado em Ciências Criminais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, PUCRS - 2015
 
Doutorado em Sociologia pela Universidade de Coimbra, UC - 2014
 
Fabiane Simioni
Doutorado em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS – 2015
 
Francisco Quintanilha Veras Neto
Doutorado em Direito pela Universidade Federal do Paraná, UFPR - 2004
 
Doutorado em Ciência Política pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS - 2006

José Ricardo Caetano Costa

Doutorado em Serviço social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, PUCRS - 2009
 
José Rubens Morato Leite
Doutorado em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC - 1999
 
Liane Francisca Hüning Pazinato 
Doutorado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, PUCRS - 2013
 
Luciano Vaz Ferreira
Doutorado em Estudos Estratégicos Internacionais, UFRGS - 2015
 
Doutorado em Direito pela Université de Rennes 1 - 1993
 
Maria de Fátima Prado Gautério
Doutorado em Direito Canônico pela Facultad de Derecho y Cienicas Politicas - 2000

 
Rafael Fonseca Ferreira
Doutorado em Direito pela Universidade do Vale do Rio Dos Sinos, UNISINOS - 2015
 
Raquel Fabiana Lopes Sparemberger
Doutorado em Direito pela Universidade Federal do Paraná, UFPR - 2003
 
Doutorado em Educação pela Universidade Federal de Pelotas, UFPel - 2014 
 
Salah Hassan Khaled Junior
Doutorado em Ciências Criminais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, PUCRS - 2011
 
Doutorado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, PUCRS - 2015

 A realização constitucional da solidariedade

A experiência brasileira de transição democrática se notabilizou pela adoção de uma nova Constituição que contou com uma efetiva participação popular no processo constituinte. Nessa perspectiva, a noção de cidadania assume desde então o compromisso com a efetividade dos direitos constitucionalmente reconhecidos e juridicamente protegidos. A particularidade da Constituição brasileira seria justamente a sua abertura para um projeto político-constitucional de correção das desigualdades sociais e econômicas. A correta aplicação do direito desafia as possibilidades de consolidação da democracia brasileira. Cotidianamente, as normas jurídicas são questionadas não somente quanto a sua existência, mas, sobretudo, quanto a sua real possibilidade de transformação social. O profissional do direito no contexto brasileiro deve incorporar ao seu conhecimento da norma jurídica um valor ético e político capaz de atender às expectativas da sociedade na promoção da justiça social.

As políticas públicas de sustentabilidade

Na democracia constitucional poder público assume o compromisso de promover políticas publicas capazes de transformar a realidade da desigualdade social e econômica persistente. A presença da administração publica nas relações sociais deixa de ser uma opção política governamental, tornando-se uma exigência constitucional de promoção dos direitos de cidadania. Doravante a exigência de promoção da cidadania não se limitará aos direitos civis e políticos mais implicará na obrigação de promoção dos direitos sociais, econômicos e culturais. A realidade multicultural da sociedade brasileira exige que o direito enfrente questões complexas que envolvem desde a promoção da igualdade de oportunidades até a constatação ou reconhecimento de universos jurídicos distintos, tais como os das sociedades indígenas e quilombolas. A relação do homem com a natureza exige a adoção de políticas publicas de estimulo à sustentabilidade do desenvolvimento.

 QSL do Curso de Mestrado em Direito e Justiça Social

6 Disciplinas (3 créditos, 45 horas)

18 créditos

3 Seminários de Pesquisa (2 créditos, 30 horas)

6 creditos

Dissertação (8 créditos)

8 créditos

Total de créditos:

32 créditos